Para os profissionais de saúde, a distinção entre “doença” e “síndrome” é bastante clara, mas o público não especializado que cresceu ouvindo as duas palavras nos noticiários ainda tem dúvidas sobre o que há de semelhante e diferente em cada uma delas. E à medida que surgem cada vez mais novos problemas de saúde na população, é essencial que os cidadãos aprendam também a diferenciar um conceito de outro.
Pensando nisso, reunimos algumas informações interessantes que visam simplificar o entendimento entre “doença” e “síndrome”. Confira mais informações abaixo.
O que caracteriza uma doença?
A palavra “doença” é muito mais antiga e reúne um conjunto específico de condições patológicas cujas causas e sintomas geralmente já estão muito bem identificados e possuem um plano de tratamento específico e eficiente. Confuso? Vamos explicar melhor.
A doença tem causa já identificada, que pode ser infecções causadas por microrganismos (vírus, fungos e bactérias), infestação parasitária, problemas anatômicos e fisiológicos, contaminação por agentes tóxicos (venenos) e até mutação no DNA. Ou seja, a causa, seja ela qual for, já foi identificada. Além disso, os sintomas também demonstram um determinado padrão (de crises, comportamentos, mudanças etc.) e tendem a ser bem definidos e previsíveis, o que pode ajudar no diagnóstico com mais facilidade.
Isso também significa que a maioria das doenças já possui um gráfico de evolução geral, que permite aos profissionais de saúde identificar o quão avançadas estão, quais são os próximos sintomas, etc. , é mais fácil combatê-lo. Assim, com o avanço das pesquisas científicas, os estudiosos descobrem quais medicamentos, por exemplo, têm chance de combater a causa da doença.
Por fim, também é importante dizer que a maioria das doenças pode ter seu progresso verificado por meio de dispositivos médicos, como o raio X, que pode ser útil para ver os danos que a bactéria da tuberculose causou a uma pessoa. pulmão, por exemplo.
Leia mais:
O que caracteriza uma síndrome?
A palavra “síndrome” é mais moderna e designa um grande conjunto de incertezas. Isso ocorre porque as síndromes nem sempre têm causa conhecida; ou seja, uma síndrome representa um conjunto de sintomas e sinais que ocorrem simultaneamente, mas sem causa definida. É possível que uma síndrome, por si só, seja sintoma de uma doença, por exemplo.
De qualquer forma, os profissionais de saúde normalmente não sabem o que causou a síndrome e mesmo que alguns dos seus sintomas possam ser mapeados, não é impossível que novos sintomas apareçam e ponham em causa tudo o que os médicos pensavam saber sobre uma determinada síndrome.
Como a causa não é conhecida, muitas vezes o tratamento só pode servir como paliativo para aliviar os sintomas e garantir que a pessoa com a síndrome tenha uma vida o mais próxima possível do normal, mas sem perspectiva de cura. Para se ter uma ideia, algumas síndromes podem ter mais de uma causa ou estar ligadas a diferentes doenças ao mesmo tempo. Além disso, também existem síndromes que podem auxiliar no desenvolvimento de uma ou mais doenças.
Quando uma síndrome é identificada, ela pode ser estudada de tal forma que os profissionais de saúde possam prever quando ela se manifestará. Por exemplo, é possível verificar a possibilidade do bebê apresentar Síndrome de Down enquanto ainda estava grávida. É também importante notar que, por vezes, os profissionais de saúde sabem porque ocorre uma síndrome, mas ainda querem classificá-la como uma síndrome e não como uma doença.
Para entender melhor, é possível usar como exemplo a Síndrome de Down: sua causa se deve a uma alteração cromossômica e apresenta diversos sinais que caracterizam quem tem a síndrome; porém, não é contagiosa, os portadores possuem características imutáveis e, portanto, não há “cura”, pois a pessoa com a síndrome não está “doente”.
Down é considerada uma síndrome porque não se enquadra no padrão geral que uma doença exige: é uma alteração cromossômica que, em geral, faz com que o portador tenha características físicas específicas, podendo ou não apresentar algum problema cognitivo.
Resumo: quais as diferenças entre doença e síndrome?
A doença tem causa definida na maioria das vezes, que pode ser, por exemplo, uma bactéria. Além disso, os sintomas têm um padrão mais definido, os médicos já conhecem os estágios da doença, sua gravidade pode ser verificada por meio de dispositivos médicos e o tratamento — quase sempre — visa a cura da doença.
A síndrome geralmente não tem causa definida, portanto pode ser sintoma de uma ou mais doenças, ou pode ter sido causada por diversos problemas ou por uma ou mais doenças. Além disso, o tratamento tende a se concentrar no alívio dos sintomas, em vez de na cura do problema.
empréstimo empresa privada
consulta bpc por nome
emprestimo consignado caixa simulador
seguro cartão protegido itau valor
itaú portabilidade consignado
simular emprestimo consignado banco do brasil
empréstimo consignado menor taxa