Uma vacina que pode ajudar no tratamento do câncer de mama, ainda em fase de testes, tem apresentado resultados positivos na maioria dos pacientes onde foi aplicada. O estudo começou em 2021 e foi liderado por Pesquisadores da Clínica Cleveland e Anixa Biosciences, nos Estados Unidos.
A vacina foi desenvolvida para prevenir câncer de mama triplo negativoo que representa aproximadamente 10% a 15% dos cânceres de mama. A doença tem duas vezes mais probabilidade de ocorrer em mulheres negras, se espalha mais rapidamente e é mais difícil de tratar, segundo a American Cancer Society.
Avanço da pesquisa para criar uma vacina contra o câncer de mama
O ensaio clínico de fase 1 incluiu 26 pacientes em três situações diferentes:
- Pacientes que completaram o tratamento para câncer de mama triplo-negativo em estágio inicial nos últimos três anos e atualmente estão livres de tumor, mas com alto risco de recorrência;
- Indivíduos que não têm câncer e apresentam alto risco de desenvolver câncer de mama e que optaram por fazer voluntariamente uma mastectomia preventiva para reduzir o risco. Principalmente, são mulheres com mutações BRCA1, BRCA2 e PALB2;
- Pacientes com câncer de mama triplo negativo em estágio inicial que receberam quimioimunoterapia e cirurgia pré-operatórias e estão sendo tratados com pembrolizumabe após a cirurgia. Essas pacientes apresentam câncer residual no tecido mamário, o que as coloca em risco de recorrência.
A equipe do estudo descobriu que a vacina experimental foi geralmente bem tolerada e produziu uma resposta imunológica na maioria dos pacientes. A fase 2 do estudo avaliará a eficácia da vacina e tem início previsto para 2025, com duração de dois a três anos.
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Como funciona a vacina?
A vacina é baseada em pesquisas que mostraram que a ativação do sistema imunológico contra a proteína da lactação α-lactalbumina foi eficaz na prevenção de tumores de mama. O estudo foi aplicado em ratos e passou por diferentes fases ao longo dos últimos 12 anos.
Agora, os investigadores estão a tentar criar uma vacina que tenha como alvo a α-lactalbumina, que já não é encontrada após a lactação no tecido mamário normal e envelhecido, mas está presente na maioria dos cancros da mama triplo-negativos.
“A esperança era que esta vacina demonstrasse o potencial da imunização como uma nova forma de controlar o cancro da mama e que uma abordagem semelhante pudesse um dia ser aplicada a outros tipos de doenças malignas”, disse G. Thomas BuddMD, do Cleveland Clinic Cancer Institute e investigador principal do estudo de fase 1.
“A longo prazo, esperamos que esta possa ser uma verdadeira vacina preventiva que seria administrada a indivíduos que não têm cancro, para evitar que desenvolvam esta doença altamente agressiva.”
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