No espaço de uma década, o número de novos casos e mortes por VIH caiu drasticamente em todo o mundo. O marco representa um avanço histórico na busca pela erradicação da doença. Contudo, os especialistas destacam que ainda estamos longe de atingir esse objetivo.
A nova avaliação do VIH foi publicada recentemente, poucos dias antes do Dia Mundial da SIDA, na revista The Lancet VIH.
Luta contra o HIV avança, mas ainda enfrenta obstáculos
- Durante a década de 2010, o número de infecções por VIH caiu cerca de um quinto em todo o mundo.
- Enquanto isso, as mortes causadas pela doença caíram aproximadamente 40%, chegando a menos de um milhão por ano.
- A principal razão por detrás deste declínio foi a melhoria das taxas de VIH na África Subsariana, um dos epicentros da epidemia.
- No entanto, nem todas as regiões podem comemorar. Por exemplo, a Europa Oriental e o Médio Oriente estão a caminhar na direcção oposta, com números crescentes de infecções por VIH.
- Além disso, segundo os especialistas, o objectivo das Nações Unidas de erradicar as mortes relacionadas com a SIDA até 2030 ainda está longe de ser alcançado.
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Tratamento de qualidade não é suficiente para todos
Hmwe Kyu, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde, com sede nos EUA, afirma num comunicado que mais de 1 milhão de pessoas contraem o VIH anualmente. Entre os 40 milhões de pessoas infectadas, um quarto não recebe tratamento. Isto não se deve à falta de terapias eficazes no mercado, mas porque estes tratamentos não são acessíveis a todos.
Por exemplo, o medicamento Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), usado para prevenir infecções por HIV, reduz o risco da doença em 99%. Nos países ricos, como a França, já se discute a expansão do acesso a estas pílulas para mais pessoas. No entanto, os custos elevados ainda limitam a sua adoção nos países pobres. No Brasil, a PrEP é oferecida gratuitamente a indivíduos que pertencem a grupos considerados mais vulneráveis.
Agora, com o surgimento de um novo medicamento, o lenacapavir, existe o temor de que essa desigualdade se repita. O tratamento, que tem demonstrado 100% de eficácia, requer apenas duas injeções anuais, mas seu alto custo – US$ 40 mil por pessoa, mais de R$ 200 mil – levanta preocupações sobre a desigualdade no acesso ao tratamento.
O fabricante Gilead assinou acordos com empresas de medicamentos genéricos para distribuir o medicamento a preços reduzidos em países de baixa renda. Contudo, nem todas as nações foram incluídas nesta lista, deixando milhões de pessoas fora do alcance da solução.
E a vacina contra o HIV?
Embora cientistas de todo o mundo tenham dedicado décadas ao estudo do VIH, uma vacina contra a doença continua a ser uma realidade distante. O “imunizante” mais promissor até o momento é o lenacapavir.
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