Muito comum na rotina de quem quer perder peso, o jejum intermitente se tornou uma estratégia popular e tem sido adotada por muitas pessoas. Porém, especialistas alertam que esse tipo de método só é considerado seguro quando realizado sob supervisão médica.
No entanto, estudos recentes mostram que o jejum intermitente pode estar associado a um maior risco de morte por doença cardiovascular. Além disso, novas pesquisas mostram que um dos efeitos colaterais do jejum é o aumento do risco de câncer. Então, se você é adepto dessa tática para emagrecer, entenda melhor quais os malefícios que ela traz à saúde. Confira!
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O que é jejum intermitente?
O jejum intermitente é o método adotado para pessoas que desejam perder peso mais rapidamente. Nesse processo, o indivíduo restringe a alimentação a uma janela, por exemplo, de apenas oito horas por dia e jejua nas 16 horas restantes. Nesse período só são permitidos água, café (sem açúcar) e chás.
Um artigo recente de Fantástico mostrou exatamente como nosso corpo reage durante as horas de jejum. Primeiramente, quando gastamos energia, o corpo busca combustível nos alimentos que consumimos. A partir daí a sequência é a seguinte: carboidratos, proteínas e açúcares. Depois disso, a energia virá do glicogênio (tipo de energia presente nos músculos e no fígado).
Somente depois disso o corpo buscará energia nas células de gordura, realizando o processo conhecido como cetose. Porém, isso só ocorre após 12 a 18 horas de jejum, dependendo do metabolismo de cada pessoa. Portanto, seria assim e, segundo especialistas, é somente nesta última etapa que ocorre a perda de peso.
Jejum intermitente e a influência das celebridades
Fã do jejum é a atriz Deborah Secco, que disse em diversas entrevistas que já passou mais de 20 horas sem comer com a intenção de perder peso mais rápido após o nascimento da filha. O resultado foi divulgado em suas redes sociais, quando a atriz postou uma foto em seu perfil do Instagram um mês após o parto parecendo super magra.
Porém, a atriz estava acompanhada de seu médico, que até recomendou o método, já que Débora não poderia fazer exercícios nesse pós-parto. Mas mesmo com supervisão médica, o jejum intermitente é realmente seguro? Confira abaixo.
Por que o jejum intermitente apresenta riscos à saúde?
Doenças cardiovasculares
De acordo com um novo estudo da American Heart Association (AHA), o jejum intermitente pode resultar em um risco aumentado de 91% de morte por doença cardiovascular.
Os pesquisadores descobriram no estudo que pessoas com doenças cardiovasculares pré-existentes que consumiram todas as suas calorias em um período de oito a 10 horas tinham um risco 66% maior de morrer de doenças cardíacas e derrames.
Por outro lado, o estudo relata que os participantes da pesquisa que comiam em intervalos regulares (12 a 16 horas por dia) tinham menor risco de morrer por doenças cardiovasculares.
Risco de câncer
Segundo estudo liderado pelo biólogo Omer Yilmaz, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, a produção de células-tronco no intestino aumenta após um período de jejum, o que, embora favoreça a regeneração, também pode acelerar o surgimento de tumores cancerígenos.
O estudo realizado pela American Heart Association, citado acima, também reforça o aumento de mortes por câncer para quem pratica o jejum intermitente. Os investigadores descobriram que entre os pacientes com cancro, aqueles que não jejuavam e consumiam as calorias diárias durante um período de 16 horas tinham um risco menor de mortalidade por cancro do que aqueles que comiam num período mais restrito.
Este conteúdo é informativo e não substitui o conselho de um profissional de saúde. Consulte um médico ou especialista antes de iniciar qualquer prática ou tratamento.
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