As autoridades de saúde de todo o mundo estão a observar com alguma preocupação o desenvolvimento do surto do vírus Marburg no Ruanda, na África. O primeiro caso foi confirmado em setembro deste ano. Desde então, 66 pessoas foram infectadas e 15 morreram.
A maioria das pessoas infectadas trabalha no setor da saúde, estando diretamente expostas ao vírus, considerado um dos mais letais do mundo. No entanto, há esperança de que o surto possa ser declarado encerrado num futuro próximo.
Turistas são aconselhados a evitar viajar para Ruanda
A doença é altamente virulenta e causa sintomas que começam abruptamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “muitos pacientes desenvolvem sintomas hemorrágicos graves num período de sete dias”.
Por conta disso, vários países recomendam que você evite viajar para Ruanda. Os Estados Unidos são um deles. O Departamento de Estado dos EUA emitiu uma recomendação para que os viajantes tenham “maior cautela” devido ao surto. Além disso, informou que poderão passar por exames complementares ao saírem do país africano.
Apesar da preocupação, não houve casos confirmados nos Estados Unidos e as autoridades norte-americanas sublinham que o risco de infecção no país é baixo. Há também a expectativa de que o surto possa ser encerrado oficialmente em breve.
Segundo as autoridades de saúde, para que tal aconteça é necessário que haja um período de 42 dias sem novas infeções, depois de o último paciente recuperado apresentar dois testes negativos com 48 horas de intervalo. Isto significa que se não houver mais casos até 22 de Dezembro deste ano, o surto no Ruanda será declarado encerrado. As informações são de Notícias da raposa.
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O que é o vírus Marburg?
- O vírus Marburg, conhecido como “primo” do Ebola, é transmitido de morcegos para primatas e humanos.
- Entre as pessoas, o contágio ocorre através de fluidos corporais de pessoas infectadas ou através de superfícies e materiais, como roupas de cama.
- Os sintomas são febre hemorrágica, dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, vômitos e problemas respiratórios superiores (tosse, dor no peito, faringite).
- A doença é considerada gravíssima, com taxas de mortalidade que chegam a 88%.
- O vírus tem o nome de uma pequena cidade na Alemanha, onde foi documentado pela primeira vez em 1967.
- Na época, causou surtos simultâneos da doença em laboratórios de Marburg e de Belgrado, antiga Iugoslávia (hoje Sérvia).
- Sete pessoas morreram.
- Casos esporádicos da doença já foram relatados na África.
- Em 2005, no surto mais mortal do vírus alguma vez registado, 200 pessoas morreram em Angola.
- Ainda não existem vacinas ou medicamentos autorizados para a doença.
- O tratamento se concentra em aliviar os sintomas e, assim, aumentar as chances de sobrevivência.
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