Mulheres são mais afetadas pela Covid longa; ciência descobre possível motivo

dezembro 23, 2024
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Mulheres são mais afetadas pela Covid longa; ciência descobre possível motivo


O longa Covidcaracterizada pela persistência dos sintomas após a recuperação da infecção, afetou milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas mulheres. Os cientistas descobriram que diferenças imunológicas entre os sexos pode explicar por que eles são mais vulneráveis ​​à doença.

O estudo foi conduzido pela Universidade de Stanford e incluiu 45 participantes que contraíram a infecção em 2020, dos quais 36 desenvolveram Covid longa. Destes, 55% eram mulheres. Os resultados foram publicados no Medicina Translacional Científica.

Cientistas descobriram que diferenças imunológicas entre os sexos podem explicar por que as mulheres são mais vulneráveis ​​à Covid longa – Imagem: Financial Times

Existem diferenças nas “vias imunológicas” de homens e mulheres

  • Uma bateria de exames de sangue durante e após a infecção pelo vírus Covid revelaram algumas diferenças nas vias imunológicas de homens e mulheres.
  • A princípio, a primeira via de defesa do sistema imunológico, a ativação dos monócitos (células que combatem infecções e alertam sobre invasores), parecia semelhante entre os sexos.
  • No entanto, quando analisar a relação entre Covid longa e comprometimento imunológicoah, foram encontrados diferenças significativas.
  • Homens e mulheres apresentaram padrões diferentes na expressão de proteínas e moléculas sinalizadoras — responsáveis ​​pela comunicação entre as células.
  • Os cientistas acreditam que um desregulação imunológica específico para o organismo feminino esse contribuindo para o desenvolvimento de longa Covid.
longa cobiça
Uma desregulação imunológica específica no organismo feminino pode estar contribuindo para o desenvolvimento da Covid longa, segundo o estudo – Imagem: shutterstock/Lightspring

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Outras condições pós-virais podem afetar homens e mulheres de forma diferente

Depois de uma infecção viralalgumas pessoas podem desenvolver condições crônicasIsso dura meses ou até anos. Isso não acontece apenas com a Covid-19, mas com outros vírus também.

Por exemplo, o a poliomielite pode levar a uma condição chamada síndrome pós-poliomielite, que causa fraqueza muscular e cansaço, e as mulheres são mais propensas a desenvolvê-lo. Já o sarampo pode resultar em uma doença rara chamada panencefalite esclerosante subagudaque danifica o cérebro e é fatal, sendo mais comum em homens. O encefalite letárgica, ligada à gripe de 1918também afetou muitas pessoas, com as mulheres correm maior risco de morte.

Compreender porque é que certas doenças pós-virais afectam cada sexo de forma diferente ajuda a melhorar os tratamentos. No caso da Covid longa, novas evidências revelam a necessidade de diferentes terapias para homens e mulheres. Adaptar o tratamento com base nas características imunológicas específicas do sexo pode tornar a abordagem mais eficaz.





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