Nem todo mundo está disposto a trocar presentes e decorar a casa no Natal. Muito pelo contrário, algumas pessoas desenvolvem sentimentos de estresse, apatia e até tristeza nesta época do ano. Acima de tudo, tais sentimentos enquadram-se na categoria de Transtorno Afetivo Sazonal (SAD), segundo psicólogos. Este específico seria mais conhecido como Síndrome de Grinch.
Embora não seja uma síndrome oficialmente reconhecida, esse termo é aplicado para descrever essa condição de quem não se sente bem com a tradicional comemoração de final de ano: o Natal! Descubra agora os motivos que podem desencadear essa síndrome e por que ela ganhou esse nome.
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O que é a síndrome de Grinch?
O Natal é uma data comemorativa celebrada em todo o mundo, representando um momento de união, amor e solidariedade. Porém, todo esse simbolismo que remete às festas familiares, à troca de presentes e à decoração que acontece nas ruas pode criar uma verdadeira aversão em algumas pessoas. Trata-se da Síndrome de Grinch, que recebeu o nome de um personagem conhecido por odiar o Natal.
O Grinch (filme)
O personagem Grinch foi criado pelo autor infantil Dr. Seuss em 1950 e já foi animado no cinema. Na história, o rabugento Grinch, um monstro verde e peludo, faz de tudo para estragar o Natal dos cidadãos de Quemlândia.
Dessa forma, ele tenta roubar os presentes e impedir a festa. Porém, ao conhecer uma garota chamada Cindy Lou Who, a vilã é, aos poucos, tomada pela magia do Natal.
Por que a Síndrome de Grinch acontece?
Porém, isso não acontece na realidade e muitas pessoas acabam desenvolvendo esse sentimento de repulsa pelo Natal sempre que a data se aproxima. Porém, os motivos podem ser diversos, como um acontecimento traumático próximo à data, como a ausência de um familiar já falecido ou a ausência de um familiar para a comemoração.
Além disso, também há quem relacione a data ao consumismo excessivo. Outros veem a data como uma verdadeira hipocrisia, já que os atos de solidariedade são mais difundidos nesta época, em vez de durante todo o ano. O fato é que há muito mais pessoas que não gostam do Natal do que você imagina.
Acima de tudo, pesa o apelo emocional que a data representa, por enfatizar um período de felicidade familiar e de conquistas de final de ano, pois não é uma realidade para todos. É o que disse a psicóloga Daniele Leal, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) Correio Braziliense explica:
É comum que a época natalícia seja associada a convívios felizes, família reunida, amigos, jantares à volta de uma mesa repleta de comida, pessoas sorridentes, decorações natalícias, numa imagem que seria o ideal de felicidade. O incentivo e o apelo emocional são muito grandes para desafiar as pessoas a serem felizes e realizadas, como se o Natal promovesse um milagre em nossas vidas e tudo que não é bom tivesse um desfecho positivo. É quase como se as pessoas se sentissem obrigadas a ser felizes e sorridentes só porque é Natal.
Daniele Leal, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB)
Não gosto de Natal, e agora?
Segundo profissionais da psicologia, em primeiro lugar, não há necessidade de se culpar porque você pensa diferente dos outros. Entenda que não há problema em não gostar do Natal e não querer participar das festividades.
Porém, é fundamental tentar compreender melhor esses sentimentos, sejam eles temporários ou permanentes. Portanto, procure orientação médica e cuide-se saúde mental é a melhor opção, segundo especialistas. Talvez você consiga dar um novo significado à data no futuro, assim como o próprio Grinch fez, vivenciando uma nova perspectiva no Natal.
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