A Bélgica acaba de se tornar o primeiro país da União Europeia a proibir a venda de vaporizadores descartáveis. A medida entrou em vigor no dia 1º de janeiro e, segundo as autoridades, visa proteger o meio ambiente e evitar que os jovens se tornem viciados em nicotina.
Em declarações a agências internacionais, o ministro da Saúde belga, Frank Vandenbroucke, foi enfático ao defender a decisão:
“Os cigarros eletrônicos contêm nicotina na maioria das vezes. A nicotina é viciante. A nicotina faz mal à saúde. E isso”ele disse aos jornalistas.
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Vale ressaltar que não houve proibição total do produto: apenas os vaporizadores descartáveis tornaram-se ilegais na Bélgica. Estes são os modelos mais baratos e, portanto, mais acessíveis, principalmente aos mais jovens.
Dados de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que adolescentes de 13 a 15 anos consomem mais cigarros eletrônicos do que adultos. Este é o caso em vários países, como o Canadá desenvolvido e o Reino Unido.
Os críticos dos vapes também apontam para problemas ambientais relacionados. Eles argumentam que cada aparelho carrega uma bateria e outros materiais não recicláveis, que acabam indo para o lixo comum, poluindo o meio ambiente.
Outros países também consideram adotar a mesma medida
- A Bélgica foi pioneira, mas há debate em vários outros países do bloco.
- O Reino Unido, por exemplo, já tem data para banir os cigarros eletrônicos descartáveis: meados do ano.
- Alemanha e França, por sua vez, estão em discussões avançadas sobre uma proibição mais severa.
- A União Europeia no seu conjunto também está a avaliar a questão.
- Mas o debate é muito mais lento, gerando acusações, inclusive por parte do Ministro da Saúde belga, de que muitos parlamentares cederam ao lobby da indústria do tabaco.
- A preocupação com o fumo vai além dos vapes.
- A nova legislação belga também aumentou até 2025 o número de espaços públicos onde não é permitido fumar.
- Instalações esportivas, zoológicos, parques e áreas próximas a escolas e hospitais foram incluídas na lista de locais proibidos.
- A cidade de Milão, na Itália, também adotou política semelhante.
- A proibição, porém, não se aplica aos cigarros eletrônicos.
- Isso mostra que muitas pessoas ainda consideram os vapes algo diferente dos cigarros.
E no Brasil?
Aqui no Brasil a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e publicidade de cigarros eletrônicos estão proibidas desde 2009.
No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou ao assunto e, por decisão unânime, votou pela manutenção das regras.
A Anvisa, a OMS e outras autoridades sanitárias afirmam que os cigarros eletrônicos causam dependência, assim como os cigarros convencionais. Mas têm um agravante: podem liberar doses muito maiores de nicotina e outras substâncias.
A indústria do vape, por sua vez, afirma que os estudos ainda são muito recentes e defende que o aparelho pode ajudar quem está tentando parar de fumar.
Os especialistas divergem sobre os efeitos da proibição. Enquanto muitos defendem a proibição, outro grupo defende que uma medida extrema como esta poderia estimular o mercado ilegal, dando origem a uma série de outros problemas.
As informações são de O Guardião.
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