A pandemia de Covid-19 introduziu um novo termo na medicina. A chamada covid longa ocorre quando os sintomas da doença persistem, ou aparecem pela primeira vez, meses após a contaminação pelo SARS CoV-2.
A condição tem sido amplamente estudada por cientistas, o que abriu uma nova janela para pesquisas sobre outro problema de saúde até hoje pouco compreendido. A fadiga pós-viral é caracterizada pela exaustão persistente experimentada por algumas pessoas após se recuperarem de outros tipos de infecções.
Durante muitos anos foi subestimada e considerada uma doença de origem psicológica. No entanto, tem sido associada a diversas infecções, como Sars, Ebola, vírus Epstein-Barr e gripe, bem como infecções causadas por patógenos transmitidos por carrapatos, como a bactéria Borrelia burgdorferique causa a doença de Lyme.
Para compreender melhor esta condição, a investigadora académica da Universidade de Aberdeen, Rosalind Adam, iniciou um estudo com 40 pessoas que sofrem de várias formas de fadiga problemática, desde pacientes de longa duração com Covid até insuficiência cardíaca ou cancro.
Os pacientes foram equipados com sensores digitais que rastreiam uma série de parâmetros físicos, incluindo velocidade respiratória, temperatura corporal, qualidade do sono, atividade cardíaca e níveis de atividade. Com eles, foi disponibilizado um aplicativo para avaliar o cansaço físico e mental ao longo do dia.
O objetivo é usar inteligência artificial para identificar padrões nos dados que possam representar o que Adam chama de “tipos de fadiga”, características distintas que poderiam ser usadas para categorizar subtipos de fadiga com maior precisão. Ela espera que as descobertas possam, em última instância, gerar ensaios clínicos mais específicos para a fadiga e possivelmente abrir caminho para novos medicamentos.
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Os pesquisadores não sabem exatamente o que causa a doença
- Uma das teorias sobre por que o Sars-CoV-2 e outros vírus podem causar fadiga pós-viral é que pequenas quantidades do vírus podem persistir em algumas partes do corpo.
- Contudo, noutros casos, acredita-se que a razão para a fraqueza muscular e a debilitação física seja um estado de autoimunidade induzido pela infecção inicial.
- Altera o comportamento das células imunológicas, fazendo com que ataquem as próprias fibras nervosas que permitem a contração dos músculos.
- Uma terceira possibilidade refere-se ao comprometimento da eliminação de resíduos.
- O trabalho excessivo faz com que as mitocôndrias gerem muito estresse oxidativo, mas o corpo não consegue se limpar adequadamente, pois o sistema imunológico fica em estado de exaustão prolongada.
- Esta situação pode contribuir para sintomas físicos, como confusão mental e fadiga muscular, prejudicando a nossa capacidade de nos movimentarmos e funcionarmos normalmente.
- A expectativa é que o novo estudo possa aumentar a compreensão científica dessa condição.
- As informações são de G1.
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