Novo tratamento apresenta maior eficácia contra vermes intestinais

janeiro 15, 2025
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Novo tratamento apresenta maior eficácia contra vermes intestinais


Um estudo clínico confirmou que um novo tratamento que combina albendazol e ivermectina é seguro e mais eficaz no combate a vermes intestinais. Estas infecções afectam cerca de 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo.

O trabalho foi liderado por pesquisadores do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal). Eles desenvolveram uma pílula única e inovadora, capaz de combinar os dois medicamentos até então utilizados.

A resistência aos medicamentos atuais é um problema

  • A helmintíase transmitida pelo solo (HTS) é causada por quatro espécies de vermes parasitas (Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e ancilostomídeos Ancylostoma duodenale e Necator americanus).
  • Esses vermes podem infectar pessoas através do contato com solo ou água contaminada.
  • Têm um impacto significativo na nutrição e na saúde, especialmente em crianças e mulheres em idade reprodutiva que vivem em zonas endémicas da América Latina, Ásia e África Subsariana.
  • A actual estratégia de controlo de HTS baseia-se em tratamentos regulares de desparasitação com albendazol para populações em risco, juntamente com melhorias na água, saneamento e higiene.
  • O albendazol é altamente eficaz contra Ascaris, mas a sua eficácia contra T. trichiura tem diminuído, provavelmente devido à resistência emergente aos medicamentos.
  • Além disso, o medicamento não é eficaz contra Strongyloides stercoralis, outro helminto que foi adicionado à lista de parasitas intestinais que requerem medidas de controle.
Ascaris lumbricoides é uma das espécies mais comuns de vermes intestinais (Imagem: Sinhyu Photographer/Shutterstock)

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Maior eficácia e segurança do tratamento

Devido às limitações, os pesquisadores desenvolveram e testaram a nova pílula que combina os medicamentos. A ivermectina, por exemplo, demonstrou ser mais eficaz contra T. trichiura quando combinada com albendazol.

O novo método é de fácil administração, pois não requer ajustes de dose com base no peso do paciente. Além disso, o tratamento deve reduzir o risco de os parasitas se tornarem resistentes aos medicamentos. As conclusões foram descritas em um estudo publicado na revista Doenças Infecciosas da Lancet.

A pílula combina albendazol e ivermectina (Imagem: Retno Aditya/Shutterstock)

O ensaio clínico foi realizado em crianças em idade escolar (5 a 18 anos) infectadas com T. trichiura, ancilostomíase, S. stercoralis ou uma combinação destes. O público foi dividido aleatoriamente em três grupos de tratamento: o primeiro recebeu dose única de albendazol; o segundo recebeu dose de FDC (FDCx1); e o terceiro recebeu três doses de FDC (FDCx3) em três dias consecutivos.

Não foram observados efeitos adversos graves com o uso do novo comprimido e os efeitos colaterais foram semelhantes aos do grupo do albendazol. A eficácia foi de 97% contra infecções causadas por parasitas. O próximo passo é ampliar a testagem para que o novo tratamento esteja disponível para a população o mais rápido possível.





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