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A paralisia cerebral, também conhecida como encefalopatia, consiste em uma série de problemas causados por danos ao cérebro imaturo. Esta lesão não cresce depois de criada, mas pode prejudicar uma série de funções e atividades. Embora a condição seja irreversível, os doentes podem levar uma vida rica e produtiva com tratamento e cuidados adequados.
O que é e quais são os tipos de paralisia cerebral?
A paralisia cerebral consiste em um grupo de distúrbios permanentes que podem afetar o desenvolvimento motor, cognitivo, a comunicação, os sentidos e o comportamento. Pessoas afetadas pela paralisia cerebral também podem desenvolver epilepsia.
O distúrbio ocorre durante o desenvolvimento do cérebro, seja durante a gravidez, o parto ou o período neonatal. Pacientes com a lesão podem apresentar alterações leves ou mais profundas.
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Na paralisia cerebral nível I a criança caminha sem limitações. Mas, no nível 2, ela já apresenta certa dificuldade para correr, pular, andar em terreno irregular e subir escadas sem apoio.
No terceiro nível, a criança necessita de ajuda para andar, seja com muletas ou andador. A partir do nível IV, seu filho não consegue ficar de pé ou andar sem ajuda, mas pode usar uma cadeira de rodas motorizada de forma independente. No último nível, não há controle adequado do tronco e, portanto, a pessoa necessita de cuidados para as atividades de vida diária.
Quais são as principais causas da paralisia cerebral?
Vários fatores podem causar paralisia cerebral, que variam dependendo de quando a lesão foi criada. Confira abaixo:
Fatores pré-natais
- Infecções congênitas (quando um agente infeccioso, como um vírus, é transmitido da mãe para o feto durante a gravidez);
- Oxigenação insuficiente.
Fatores perinatais
- Anóxia neonatal (quando o bebê fica sem oxigênio próximo ao nascimento);
- Eclâmpsia (condição que causa convulsões em mulheres durante a gravidez).
Fatores pós-natais
Existem também fatores preditivos para paralisia cerebral, que indicam se a criança tem chance de desenvolver a lesão, como baixa idade gestacional e baixo peso ao nascer.
A suspeita da lesão geralmente é suspeitada no primeiro ano de vida da criança, quando o médico percebe atrasos nos marcos do desenvolvimento ou movimentos diferentes em cada parte do corpo.
O que envolve o tratamento da paralisia cerebral?
De acordo com Artigo do hospital Albert Einsteino tratamento da paralisia cerebral inclui diversas especialidades médicas, desde pediatras até ortopedistas. Outros profissionais também são necessários no processo, como pedagogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e psicólogo.
O tratamento não deve focar apenas nas questões motoras, mas também nas questões cognitivas desde os primeiros anos de vida. Além disso, a criança deve frequentar a escola para melhorar sua comunicação e habilidades cognitivas.
Não é possível reverter os danos cerebrais, por isso o tratamento consiste em garantir que a criança possa desenvolver plenamente o seu potencial e desenvolver autonomia e dependência.
A paralisia está relacionada a problemas causados por uma lesão no cérebro imaturo. Mas, como a lesão não é reversível, os adultos carregam a doença.
Não, porque não é possível retirar a lesão do cérebro, mas existem tratamentos para melhorar a qualidade de vida do paciente.
As informações deste texto são informativas e não substituem orientações dos profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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