Você já ouviu falar em síndrome do coração partido? Embora possa parecer um termo poético, refere-se a uma condição médica real e séria que pode afetar a saúde do coração de maneiras inesperadas.
Também conhecida como cardiomiopatia de Takotsubo, essa síndrome é desencadeada por situações de intenso estresse emocional ou físico, como perda de um ente querido, separações românticas ou mesmo acontecimentos felizes repentinos.
A condição ganhou notoriedade nas últimas décadas por apresentar sintomas semelhantes aos de um infarto, como dor no peito e falta de ar. Porém, suas causas são diferentes e afeta temporariamente o funcionamento do coração. Embora seja mais comum em mulheres com mais de 50 anos, qualquer pessoa pode desenvolver a síndrome em situações de extremo estresse.
O que é a síndrome do coração partido?
A síndrome do coração partido é uma doença cardíaca temporária geralmente causada por um aumento repentino nos hormônios do estresse, como a adrenalina.
O nome “coração partido” reflete a conexão emocional que muitas vezes está por trás dessa síndrome, mas o termo técnico “cardiomiopatia de Takotsubo” origina-se da semelhança do coração afetado com uma armadilha de polvo japonesa chamada “takotsubo”.
Esta síndrome ocorre quando o estresse emocional ou físico extremo causa disfunção temporária do ventrículo esquerdo, a principal câmara de bombeamento do coração. Em vez de se contrair de forma eficiente, esta parte do coração assume uma forma anormal e perde parte da sua capacidade de bombeamento.
Sintomas da síndrome do coração partido
Os sintomas desta síndrome muitas vezes se assemelham aos de um ataque cardíaco. Entre eles estão:
- Dor repentina no peito;
- Falta de ar;
- Sensação de pressão ou aperto no peito;
- Tontura;
- Fadiga extrema.
Esses sinais geralmente aparecem após um evento altamente estressante, como uma perda emocional significativa, um acidente grave ou mesmo uma comemoração intensa.
O que acontece no corpo durante a síndrome do coração partido?
Quando uma pessoa passa por um evento estressante, o corpo libera uma grande quantidade de hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol. Esses hormônios podem “sobrecarregar” o coração, afetando temporariamente a capacidade de bombeamento do ventrículo esquerdo. Essa alteração provoca o formato característico observado nos exames de imagem.
Embora os sintomas sejam graves, a síndrome do coração partido raramente causa danos permanentes ao músculo cardíaco. Em muitos casos, o coração retorna à função normal dentro de algumas semanas.

Quanto tempo dura a síndrome do coração partido?
A recuperação da síndrome do coração partido geralmente leva de duas a quatro semanas, embora os sintomas iniciais possam ser bastante intensos. Porém, é importante procurar orientação médica, pois a condição pode, em casos raros, levar a complicações como insuficiência cardíaca ou arritmias.
Quem é mais afetado pela síndrome do coração partido?
Estudos indicam que a síndrome do coração partido é mais comum em mulheres, especialmente aquelas com idade entre 50 e 70 anos, possivelmente devido a alterações hormonais pós-menopáusicas que aumentam a vulnerabilidade ao estresse. Porém, homens, jovens e até crianças podem desenvolver o quadro em situações de extremo estresse.
Além disso, pessoas com histórico de ansiedade ou depressão podem correr maior risco, pois seus corpos tendem a reagir com mais sensibilidade ao estresse.
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Tratamento da síndrome do coração partido
O tratamento para a síndrome do coração partido concentra-se no alívio dos sintomas e no tratamento de quaisquer complicações. Algumas estratégias incluem:
- Medicamentos para reduzir o estresse cardíaco, como betabloqueadores e inibidores da ECA;
- Cuidados para tratar ansiedade ou depressão associada;
- Acompanhamento hospitalar para evitar complicações, principalmente nos casos mais graves.
Após a recuperação inicial, mudanças no estilo de vida, como técnicas de controle do estresse e apoio psicológico, podem ser fundamentais para prevenir recorrências.
A detecção de síndrome do coração partido é realizada através de uma avaliação médica detalhada. Como os sintomas se assemelham aos de um infarto, exames como eletrocardiograma, ecocardiograma e cineangiocoronariografia são essenciais. Esses testes ajudam a diferenciar a síndrome do coração partido de problemas cardíacos mais graves, como ataque cardíaco.
Em geral, a síndrome do coração partido dura entre duas e quatro semanas. A recuperação completa da função cardíaca ocorre naturalmente na maioria dos casos, mas o acompanhamento médico é essencial para monitorar possíveis complicações e garantir uma boa recuperação.
As informações deste texto são informativas e não substituem orientações dos profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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