A história ensina-nos que a capacidade militar de um país representa o poder que pode exercer sobre outros. É claro que o mundo mudou nos últimos séculos. Hoje, a economia desempenha um papel ainda mais importante. Ou mesmo diplomacia e questões culturais.
Mas mesmo neste contexto, o poder militar ainda conta muito. Veja o recente caso da invasão russa da Ucrânia. Ou mesmo todo o apoio que a NATO representa. Indo um pouco mais longe, podemos até citar a Guerra Fria.
Diante disso, há uma busca permanente por novas tecnologias. Não necessariamente para usá-los. Simplesmente tê-lo pode significar o respeito de outras nações.
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Falando especificamente das forças aéreas de um país, hoje as principais potências mundiais possuem os chamados caças stealth de quinta geração. É o caso do Lockheed Martin F-22 Raptor, dos Estados Unidos. Ou mesmo o americano Lockheed Martin F-35 Lightning II. Há também o chinês Chengdu J-20. E o russo Sukhoi Su-57.
Todos atingem velocidades acima de 2.000 km/h e conseguem passar camuflados por radares. Alguns destes modelos, no entanto, aproximam-se do seu 20º aniversário e estão prestes a ser deixados para trás por uma nova geração.
Conheça o novo lutador Tempest
- Num mundo globalizado, este caça de sexta geração está sendo desenvolvido por 3 países em conjunto: Reino Unido, Japão e Itália.
- Para ser mais preciso, pelas empresas BAE Systems (britânica), Mitsubishi Heavy Industries (japonesa) e Leonardo (italiana).
- Eles fazem parte de uma parceria estratégica chamada Programa Global de Combate Aéreo.
- O Tempest será um dos caças mais avançados, interoperáveis, adaptáveis e conectados em serviço no mundo.
- A sexta geração deverá trazer atualizações na fuselagem, melhorando a aerodinâmica.
- Os escapamentos também serão melhorados para uma menor assinatura de calor e menor assinatura de radar traseiro.
- O motor a jato, que está sendo construído pela Rolls-Royce, tem uma potência elétrica 10 vezes maior do que a dos atuais aviões de combate e pode alimentar armas de energia direcionada, incluindo lasers.
- O Tempest será equipado com um sistema abrangente de armas inteligentes, bem como uma cabine interativa controlada por software, sensores integrados e um poderoso radar de última geração.
- Este radar será capaz de fornecer 10.000 vezes mais dados do que os sistemas atuais, o que lhe confere uma vantagem decisiva.
- Existe até um cockpit de realidade aumentada com poucos controles ou leituras físicas reais.
- Em vez disso, instrumentos e controles virtuais são projetados em superfícies através do display do piloto.
- Além disso, o avião dependerá fortemente da Inteligência Artificial que aprende com o seu piloto.
Quando ele deveria voar pela primeira vez?
A aeronave de combate deverá entrar em serviço apenas em 2035. Os primeiros testes e projetos, porém, já começaram.
O modelo também está em exposição na tradicional Farnborough Fair, o Farnborough International Airshow, que acontece na Inglaterra.
A exibição do caça no local sugere que os parceiros podem estar de olho no mercado de exportação. Também pode ser uma espécie de mecanismo de defesa.
Após a recente mudança de governo no Reino Unido, existem atualmente dúvidas de que o projeto vá adiante. O novo primeiro-ministro ainda não afirmou se continuará a pagar esta dispendiosa iniciativa.
Sem o dinheiro britânico, as empresas procurariam outras fontes de financiamento. Daí a apresentação na feira de aeronáutica.
As informações são de Novo Atlas.
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