Tudo sobre Inteligência artificial
*Por Luciano Driemeier, gerente global de Novos Negócios Conectados
Ao pensar em carros conectados, a maioria das pessoas imagina telas multimídia e aplicativos que permitem acesso a informações e comandos remotos. No entanto, uma transformação muito mais profunda está a acontecer nos bastidores desta tecnologia, redefinindo os padrões da indústria automóvel. A combinação de conectividade, inteligência artificial (IA) e análise de dados está a moldar a mobilidade de formas sem precedentes.
Veículos conectados, ou seja, equipados com modem, geram enormes volumes de dados diariamente. Porém, de nada adianta ter acesso a tantas informações se não soubermos interpretá-las e agir diante dos cenários apresentados. Estamos a falar de quantidades de dados humanamente impossíveis de organizar, filtrar e ler a uma velocidade rápida e constante. Para isso, utilizamos a inteligência artificial como aliada.
Há um terceiro e fundamental pilar nesta equação: o conhecimento humano especializado, que, com base nas informações já disponíveis, é capaz de traçar estratégias, desenhar soluções e realizar diferentes intersecções que a IA ainda não aprendeu podem estar correlacionadas. Com isso, temos um resultado poderoso: ações rápidas e preventivas em benefício do consumidor.
Um exemplo prático: se antes era necessário que os veículos apresentassem determinada falha para que pudéssemos investigá-la e agir, ou melhor, adotar uma reação, agora podemos agir preventivamente, utilizando dados, antes mesmo que ela ocorra. esse problema afeta o funcionamento do carro e impacta o dia a dia do cliente.
Na Ford, por exemplo, temos o Command Center, centro que monitora diariamente mais de 100 mil veículos conectados na América do Sul. Este centro compila e filtra uma quantidade (incrível) de 90 milhões de linhas de dados que estes veículos geram cada vez que são ligados. Sim, todos os dias.
Há uma equipe dedicada a se aprofundar nessa plataforma e investigar situações anormais que ainda não afetam o consumidor – e nem apareceram em seu dashboard. Eles entendem a causa raiz dessas situações e traçam estratégias sobre a melhor forma de corrigi-las. E as soluções podem ser as mais variadas – desde atualizações pelo ar até mesmo ajustes na linha de montagem.
Dessa forma, o fracasso não é mais o gatilho de nossas ações. Antes disso, situações que poderiam gerar esta falha já haviam sido detectadas, interpretadas e resolvidas.
Esta é uma grande mudança de paradigma na forma como a indústria automóvel era anteriormente pensada e trabalhada. Certamente é uma grande tendência para os próximos anos, pois todas essas ações se traduzem no que buscamos entregar ao consumidor: uma experiência cada vez melhor, tanto com o produto quanto com a marca. E, afinal, não é isso que as empresas automotivas e outros segmentos da indústria também buscam?!
Ao investir em dados de veículos conectados e em inteligência artificial, é possível que os engenheiros desempenhem funções de maior valor, como otimizar sistemas, criar e desenvolver tecnologias e melhorar a eficiência dos veículos. Isso eleva o nível de inovação da empresa e resulta em produtos e serviços de maior qualidade e confiabilidade.
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À medida que continuamos a explorar e a expandir as fronteiras entre a relação homem-máquina (e, aqui, máquina é lida do mais manual ao mais tecnológico), avançamos na construção da mobilidade do futuro, que será cada vez mais tecnológica , seguro, confiável e sustentável.
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