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Tudo sobre Estados Unidos
O período da Guerra Fria foi marcado pelo desenvolvimento de diversas tecnologias. Os Estados Unidos e a então União Soviética estavam envolvidos em disputas em todos os sectores possíveis. E foi isso que motivou a criação de um projeto revolucionário: o superporta-aviões USS United States (CVA-58).
Um convés nivelado era uma marca registrada do porta-aviões
- A aprovação pelo governo dos EUA ocorreu em 1948.
- A Casa Branca viu a iniciativa como um passo importante para alcançar a hegemonia militar.
- O projeto previa que o enorme porta-aviões teria um convés nivelado para o lançamento de bombardeiros pesados.
- Isto daria aos americanos a supremacia aérea em qualquer lugar do planeta.
- Contudo, o projeto revolucionário enfrentou obstáculos importantes.
- Por conta disso, acabou arquivado apenas cinco dias após o primeiro teste do equipamento.
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Estrutura gigantesca causou uma série de dificuldades
A aprovação para a construção da nova classe de porta-aviões ocorreu após a disponibilização de recursos na Lei de Apropriações Navais de 1949. A estrutura teria 300 metros de comprimento, pesaria 65 mil toneladas e permitiria o lançamento de aeronaves com armas nucleares.
O projeto também foi revolucionário porque não previa a existência de cabine de controle, o que posteriormente apresentou uma série de problemas. Isto significava que os bombardeiros da Marinha dos EUA teriam de permanecer no convés durante toda a viagem, o que era considerado um grande risco.
Mas o maior obstáculo foi o enorme tamanho do porta-aviões. Simplesmente não havia tecnologia na época para garantir esse trabalho. Os custos de construção também eram proibitivos. O projeto foi estimado em cerca de US$ 190 milhões (ou US$ 2,4 bilhões às taxas de câmbio atuais), enquanto o custo da força-tarefa para acompanhar o enorme navio de guerra teria elevado o preço total para mais de US$ 1,265 bilhão em dólares de 1948 ( mais de US$ 16 bilhões hoje).
O USS United States acabou abandonado apenas cinco dias após bater a quilha. Apesar disso, não significou um fracasso total. Isso porque o projeto marcou o início dos trabalhos de uma nova geração de porta-aviões mais viáveis que acabou culminando nas embarcações modernas e tecnológicas utilizadas hoje pelos norte-americanos.
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