CEO da Stellantis renuncia em meio à crise de vendas

dezembro 2, 2024
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CEO da Stellantis renuncia em meio à crise de vendas


Uma mudança no controle da Stellantis, dona da Fiat, Jeep e outras marcas, parecia apenas uma questão de tempo. E essa previsão acabou se concretizando. O CEO da empresa, Carlos Tavares, renunciou ao cargo.

O anúncio chega em um momento muito delicado para a montadora. Nos últimos meses, houve queda significativa nas vendas de veículos, excesso de carros não vendidos nos lotes das concessionárias, demissões em diversas fábricas e desentendimentos com a diretoria da empresa.

Definição do novo CEO deve ficar até o ano que vem

  • Segundo a Stellantis, o processo de nomeação do novo diretor executivo permanente está bem encaminhado e é gerido por uma Comissão Especial do Conselho.
  • A conclusão desta obra está prevista para o primeiro semestre de 2025.
  • Até lá, será criado um novo Comité Executivo Interino, presidido por John Elkann.
  • Este comando provisório da empresa terá grandes desafios pela frente.
  • Uma delas é recuperar a confiança do mercado, aumentando as vendas e a previsão de lucro da empresa para os próximos anos.
Carlos Tavares sofreu pressão para deixar o cargo (Imagem: divulgação/Stellantis)

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Stellantis está passando por uma crise profunda

Carlos Tavares, de 66 anos, é um empresário português que foi peça-chave no acordo que uniu a montadora francesa PSA Group, fabricante da Peugeot, e a montadora europeu-americana Fiat-Chrysler, na recém-denominada Stellantis. Ele havia sido presidente do Grupo PSA antes deste acordo, que foi fechado em janeiro de 2021.

No início deste ano, foi anunciado que o então CEO se aposentaria no início de 2026, quando terminaria seu contrato. Porém, sua saída acabou sendo antecipada devido ao mau clima dentro da própria empresa.

O português é criticado por uma série de medidas adotadas nos últimos anos. A Jeep e outras marcas da Stellantis vendidas nos Estados Unidos, por exemplo, aumentaram os preços mais do que outras montadoras nos últimos anos. Além disso, esperaram mais para oferecer descontos quando a demanda diminuiu.

Stellantis
O futuro da Stellantis é incerto (Imagem: MikeDotta/Shutterstock)

As altas taxas de juros tornaram esses preços ainda mais proibitivos para os consumidores. O resultado foi uma queda na demanda. A participação de mercado das marcas da empresa no país passou de 10,4% para 8,6% em junho deste ano.

Ao mesmo tempo, a empresa alertou que seriam necessários “ajustes de capacidade”, reduzindo o número de carros enviados às concessionárias. Kevin Farrish, presidente do Conselho Nacional de Revendedores Stellantis, disse estar muito desconfortável com a situação. Ele acusou a empresa de tomar decisões que favoreceram os lucros dos próprios executivos e que teriam ajudado Tavares a receber um aumento salarial de 50% no ano passado.





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