Azul e Gol oficializam fusão

janeiro 16, 2025
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Azul e Gol oficializam fusão


O acordo foi assinado pelas companhias aéreas após aprovação da Anac e do Cade, mas a operação conjunta só deve começar em 2026

Imagem: divulgação/Azul e Matheus Obst/Shutterstock

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Azul e Gol assinaram memorando de entendimento estabelecendo a fusão das companhias aéreas. O acordo foi assinado após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A previsão é que o processo seja concluído dentro de um ano, com início das operações conjuntas em 2026. Apesar da fusão, as marcas continuarão a existir separadamente, podendo os aviões de cada empresa voar o outro.

Acordo depende de processo de recuperação judicial da Gol

  • O negócio depende do cumprimento de algumas condições.
  • A principal delas é a conclusão do processo de recuperação judicial da Gol nos EUA, denominado Capítulo 11.
  • A renegociação com os credores é considerada essencial para a redução do nível de endividamento da empresa.
  • Pelos termos do memorando, a alavancagem das duas empresas juntas não poderá ser maior que a da Gol após esta renegociação.
  • Caso isso não ocorra, a incorporação será cancelada.
A Gol ainda precisa resolver sua situação financeira (Imagem: Miguel Lagoa/Shutterstock)

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A ideia é que as duas empresas tenham a mesma participação, mas, diante das dificuldades financeiras da Gol, ficou estabelecido que ela terá pelo menos 10% das ações da nova empresa. Esta participação dependerá do capital resultante da recuperação nos EUA.

Mesmo assim, o modelo de governança foi definido para que o comando seja compartilhado. Isso significa que o CEO será definido pela Azul (já se sabe que será John Rodgerson) e o presidente do conselho de administração será indicado pela Abra, holding investidora que controla a Gol e a Avianca.

avião embraer azul
Azul definirá CEO da nova empresa criada (Imagem: Thiago B Trevisan/Shutterstock)

O conselho terá nove membros: três indicados pela Azul, três pela Gol e outros três independentes indicados pelos demais acionistas e referendados pelos controladores. Não serão realizados novos investimentos, sendo que a fusão envolverá apenas ativos atualmente disponíveis

A expectativa é que, com o acordo, a conectividade aumente. Os trechos operados a partir de grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, até destinos distantes do Norte, Centro-Oeste ou Nordeste deverão ser oferecidos em conexão única e em jatos menores da Embraer.

Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital do Olhar Digital

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.



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